Um dia após a realização de fiscalização conjunta da Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, com o 5º Pelotão Ambiental da Polícia Militar de Minas Gerais, centenas de pessoas deixaram de ficar aglomeradas às margens do Rio das Velhas na zona urbana de Jequitibá. O motivo principal da operação foi evitar a proliferação do novo coronavírus em virtude da grande e constante presença de pessoas pescando. À frente da ação pela PMMG estava a tenente Bárbara Silvério da Silva, comandante do 5º Pelotão. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento articulou a ação entre Secretaria Municipal de Saúde e a Polícia Militar.
Segundo a tenente Bárbara Silva a ação em Jequitibá foi demandada pela Prefeitura Municipal em mais um esforço de prevenção ao Covid-19 e também em relação à pescaria no Rio das Velhas. “Foi um momento de orientação e de conscientização”, frisa a comandante do 5º Pelotão Ambiental da Polícia Militar de Minas Gerais sediado em Sete Lagoas.
Recentemente, a Prefeitura de Jequitibá proibiu a pesca no Rio das Velhas. O afluente do Rio São Francisco corta o município, dividindo as zonas urbana e rural. “A pesca é proibida de acordo com decreto municipal”, explica a tenente Bárbara Silva. O resultado foi positivo. Um dia após a operação conjunta, não havia mais pescadores no rio.
A motivação da ação, segundo a secretária Poliana Valgas, foi exatamente “as aglomerações muito frequentes que ocorrem nas margens do Rio das Velhas no perímetro urbano de Jequitibá.” Ela destaca que, em função dessa realidade, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento entrou como articuladora com a PMMG para desencadear a ação, demandada pela Secretaria Municipal de Saúde por meio da Vigilância Sanitária.
“É importante ressaltar que, além da aglomeração, estava havendo a disposição de resíduos dentro e às margens do rio, fato que o município tem orientando as pessoas a não fazê-lo, além da pesca irregular”, afirma Poliana Valgas.
O decreto que proíbe a pesca no Rio das Velhas está em consonância com a legislação federal sobre Covid-19 e também com o Programa Minas Consciente. Quanto ao prazo de vigência do decreto, é indeterminado em virtude da duração da pandemia no Brasil.